quinta-feira, 26 de maio de 2011

SEMANA DE HISTÓRIA!


A Semana de História de 2011 irá focalizar o ensino de História nas dimensões nacional e local. Trata-se de propiciar oportunidade de debater a história local e as transformações operadas na área de história enquanto conhecimento produzido, difundido e compartilhado em termos mais amplos.
Dentre os seus objetivos destacamos:
. Contribuir para a difusão do debate sobre o ensino de história entre alunos e professores do UniCEUB
. Propiciar o contato dos alunos de História do UniCEUB com intelectuais, pesquisadores e profissionais história que atuam em diversos espaços institucionais
. Difundir conhecimentos e práticas associados ao ensino de história
. Contribuir para a ampliação dos níveis de excelência do curso de História do UniCEUB
PROGRAMAÇÃO:
30/05: Palestra da professora Dra. Selva Guimarães: “Transformações recentes no ensino de história”.
31/05: Apresentação de trabalhos de alunos da Licenciatura em História  e da pós-graduação em História, Sociedade, Cidadania.
01/06: Relato de experiência em escolas do DF com material audiovisual. Profa. Ms. Cristiane Portela.
02/06: Mesa-redonda com professores da rede pública e particular de ensino do DF.
03/06: Atividade de encerramento programada pelos alunos do curso.
Atividades eletivas: dois cursos de extensão.

Em relação aos mini-cursos teremos dois: um com o professor Salatiel e outro com a professora Joelma. No entanto, durante a Semana de História só teremos um o com professor Salatiel e após a Semana de História a professora Joelma dará o seu mini-curso possibilitando uma maior participação por parte dos alunos. 
As inscrições serão feitas na segunda, primeiro dia da Semana de História, pois o mini-curso com o professor Salatiel durará apenas 4 dias e o tema está relacionado com Cinema. E quando a professora Joelma estabelecer os dias que ministrará o mini-curso avisaremos a vocês.
Deixando claro que o mini-curso ocorrerá em horário especial durante a Semana de História.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Convite da Coordenação de Geografia:

A participar da palestra "A Profissão do Geógrafo na Atualidade" que será ministrada pelo professor Dr. Fernando Luiz Araújo Sobrinho, chefe do Departamento da Graduação de Geografia UnB.
 
Dia: 25 de Maio
Horário: 19:00 às 22:30
Local: Auditório do Bloco 02
 
Para maiores informações: Secretaria da Coordenação de Geografia
 
Participem!
 
(C.A de História)

CINE-HISTÓRIA APRESENTA:



Filme: DR. FANTÁSTICO (Dr. Strangelove or How I Learned to Stop Worring and Love the Bomb) - 1964
Diretor: STANELY KUBRICK
Dia: 25/05/2011
Horário: 17:00 às 19:00
Local: SALA 626 BLOCO 06
Professor convidado para o debate: DELMO ARGUELHES


                                                   A PAZ É A NOSSA PROFISSÃO


"O ano: 1945. O acontecimento: O Fim da Segunda Grande Guerra. Após seis anos de guerra, bombardeios em várias localidades [...] milhões de soldados e civis mortos, a “paz” reina novamente no mundo. O grande eixo – Alemanha e Japão á frente – é derrotado e, a partir daí, Estados Unidos e União Soviética se consolidam como principais forças mundiais – a primeira como representante do “sistema” capitalista, enquanto que a segunda representa o eixo socialista. Durante várias décadas, esses países, através de investimentos tecnológicos e de fins militares, tentam demonstrar a superioridade do seu sistema (e, por conseqüência, do seu país) em relação ao outro. A essa corrida pela liderança mundial e, de acordo com as duas superpotências, “manter a paz” se denominou “Guerra Fria”. O temor de uma guerra nuclear apocalíptica consolidou-se no fim dos anos 50 com a bomba de hidrogênio e a demonstração de sua força em testes a céu aberto. Perto da bomba H, os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki foram terríveis em si, mas leves como prenúncios. Preocupado e interessado, Stanley Kubrick lê nessa época dezenas de livros [...] O resultado: um dos filmes mais contundentes feitos sobre o assunto, no qual Stanley Kubrick nos presenteia com uma pérola de humor negro que critica acidamente as guerras e a mediocridade dos homens por trás destas.
O filme começa com um general enlouquecido, Jack D. Ripper (Sterling Hayden), ordenando um ataque nuclear não autorizado à União Soviética. Ele tem certeza de que os comunistas estão envenenando a água potável do mundo inteiro, um boato muito comum nos EUA, durante os anos 1950. O seu imediato, Capitão Mandrake (Peter Sellers), tenta, em vão, impedir o fato. Enquanto isso, o General Turgidnson, um dos integrantes do Conselho de Guerra, é avisado do acontecido enquanto estava com a sua secretária, sendo convocado para a Sala de Guerra, onde o Presidente Muffly (Peter Sellers) o aguarda para maiores esclarecimentos, juntamente com outros integrantes do Conselho, entre eles o ex – cientista nazista Dr. Strangelove (Peter Sellers). A partir de então a história é alternada sempre em três cenários: a sala de guerra; a base militar onde o general Ripper está sitiado e o avião bombardeiro que carrega a temida bomba atômica, pilotado pelo texano Major T.J. “King” Kong (o veterano de westerns Slim Pickens). O que eles não sabem é que, caso eles bombardeiem a União Soviética, será acionada automaticamente um dispositivo de retaliação automático denominado de “A Máquina do Juízo Final” que cobrirá toda a Terra com uma nuvem radioativa durante 93 anos [...]  Kubrick, sabendo do potencial cômico do filme e, principalmente, desses personagens, fez questão de ter Peter Sellers interpretando – os [...] A caracterização de Peter Sellers desses três personagens tão distintos é impressionante. Sellers é tão genial em suas atuações que quase não percebemos que esses três personagens são interpretados pela mesma pessoa. [...] Sua tripla atuação, representando papéis antagônicos, significou para a indústria cinematográfica uma inovação, afinal de contas, temos momentos em que dois de seus personagens dialogam entre si, configurando desta maneira uma novidade no cinema até então. Mérito para Kubrick e Sellers. [...] Outro que devemos destacar pela sua atuação é o subestimado George C. Scott como o General Turgidson, que nutre verdadeiro ódio pelos comunistas. Em sua atuação, Scott oscila com precisão cirúrgica entre o nervosismo controlado [...] e a raiva histérica [...] Outro fato digno de nota desse filme é a ironia que o permeia durante todo o tempo. A começar pelos nomes dos personagens: há um sarcasmo sutil por trás deles. O nome Jack B. Ripper remete a Jack, o Estrupador (Jack, The Ripper); o General Turgidnson recebe esse nome em virtude de sua libido; O representante soviético que adentra a sala de guerra, o Embaixador de Sadesky, é uma referência a Sade. A ironia também se faz presente nos diálogos, resultando em inúmeros momentos cômicos inspiradíssimos [...] Bastante irônico em se tratando de uma indústria que produz a Guerra. Sem falar da cena mais famosa do filme, que envolve a bomba atômica e o Major Kong, montado nela: nesta cena, temos a síntese dos soldados que seguem à risca as ordens que lhe são destinadas, sem que se façam concessões ou indagações. Essa ironia está presente não só para criticar a guerra, mas também para criticar/ilustrar a libido masculina [...] no avião bombardeiro, um local apertado e claustrofobórico um soldado folheia uma Playboy [...] Outra cena que ilustra isso é quando Dr. Fantástico propõe como uma das saídas para repovoar o planeta após a explosão da Máquina do Juízo Final a construção de um imenso bunker nas cavernas, onde a proporção de mulheres para homens seria de 10 para 1 [...] O mais incrível disso tudo é que todas essas cenas funcionam tanto como crítica ferrenha às Guerras e, ainda por cima, são extremamente engraçadas dentro do seu contexto, resultando num filme cômico e, ao mesmo tempo, verdadeiramente complexo. Prova da genialidade do seu realizador, que mostra, mais uma vez, estar a frente do seu tempo, realizando um filme que mais de quarenta anos após o seu lançamento, ainda se mostra, em tempos de George Bush e sua “Guerra de Terror”, extremamente atual. A União Soviética não existe mais [...] mas a Guerra pela “Garantia da Paz” ainda continua, mostrando que, por mais que se façam alertas [...] a humanidade demonstra mais uma vez a característica de não aprender com os próprios erros."


PARTICIPEM!!!


Jéssyca Lorena
(C.A de História)
Texto Inteiro: http://multiplot.wordpress.com/2008/07/11/dr-fantastico-stanley-kubrick-1964-2/